Posto DPE/zona leste realiza conciliação às sextas-feiras
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Maria Marques (óculos) e Eliângela, após conciliação com o defensor público, saem satisfeita com o resultado
O trabalho de conciliação no posto da DPE da zona leste é realizado toda sexta-feira, das 7:30 às 13:30. É atendida uma média de 15 pessoas ao dia. Geralmente, a demanda envolve cobranças, divisão de patrimônio, discórdia e dívidas.
O defensor público Leonardo Werneck, que responde pelo posto de atendimento, afirmou que todos os casos de fácil resolução e que tem direitos disponíveis há possibilidade de promover a conciliação. Porém, segundo ele, é preciso que os envolvidos estejam predispostos ao acordo, do contrário, não tem como concretizar o trabalho.
A conciliação pode ser usada como instrumento para solucionar problemas relacionados a pensão alimentícia, divórcio, desapropriação, inventário, partilha, guarda de menores, acidentes de trânsito, dívidas em bancos e financeiras e problemas de condomínio,entre outros.
“Nossa atribuição não é convencer as pessoas envolvidas no conflito, mas atuar como facilitador para que elas cheguem a um denominador comum que beneficie as duas partes para que saiam satisfeitas com o resultado”, declarou o defensor público.
Leonardo Werneck esclareceu que esse é o primeiro passo para que a Defensoria Pública passe a atuar ativamente com a conciliação, reduzindo o grande número de processos que assoberba a Justiça. “Todos ganham com a conciliação, tanto a Justiça quanto o assistido, que não precisa esperar anos até que o seu processo seja julgado “, observou.
Mediação
Além desse trabalho de conciliação, a Defensoria Pública vem investindo também em mediação, que é um instrumento jurídico diferente da conciliação. O defensor público-geral o Estado, Antonio Fontoura Coimbra, afirmou que está adequando paulatinamente a instituição aos grandes centros que já atuam com a mediação. Para tanto, ele enviou o defensor Marcus Edson de Lima, coordenador do Núcleo de Ações Coletivas (NAC), para participar do curso sobre mediação, realizado em junho na Espanha.

Mediação: o defensor geral quer adequar paulatinamente a instituição a essa forma de trabalho
Para atuar com ambos – conciliação e mediação – é preciso ter uma estrutura mínima: sala especial, mesa redonda, psicólogo e assistente social, já muitos casos, segundo Leonardo Werneck ultrapassa a área jurídica.