Porto Velho terá a Casa da Mulher Brasileira;construção inicia em 2016
Publicado em:

O terreno onde será construída a casa fica no Alfaville
Após a inauguração, o Núcleo Maria da Penha da Defensoria Pública passará a atender na Casa da Mulher Brasileira, assim como os demais órgãos que atuam com a violência doméstica – Ministério Público, Vara de Violência Doméstica, IML, Delegacia da Mulher e serviço de promoção e autonomia econômica. Além da estrutura psicossocial e humanizada, o prédio contará ainda com uma cela para que o suposto agressor aguarde a audiência que será realizada ali mesmo.

A Secretária de Enfrentamento à Violência contra Mulheres da Presidência da República, Aparecida Gonçalves, esteve em Porto Velho
Serão investidos aproximadamente R$ 4 milhões na construção, sob a responsabilidade direta da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República. Durante os dois primeiros anos a Casa da Mulher será mantida pelo Governo Federal, posteriormente o Estado ou o Município assumirá a responsabilidade.
No início deste mês, a Secretária de Enfrentamento à Violência contra Mulheres da Presidência da República, Aparecida Gonçalves, esteve em Porto Velho para expor sobre o projeto e verificar o terreno onde será executada a obra.
De acordo com o defensor público Valmir Fornazari, chefe de gabinete da DPE, que esteve na reunião representando o Defensor Público-Geral do Estado, Marcus Edson de Lima, a ideia da Casa da Mulher Brasileira é facilitar a vida das vítimas de violência doméstica.
Segundo ele, as mulheres vitimizadas terão todos os serviços necessários e assistência humanitária ao atendimento em um único local, projetado especificamente para essa finalidade. “Elas se sentirão seguras, acolhidas e valorizadas” declarou o defensor.
O coordenador do Núcleo Maria da Penha da DPE, defensor público Guilherme Luís Ornelas, ressaltou a relevância do projeto para conferir maior efetividade da rede de atendimento às mulheres em situação de violência. “A articulação das diversas áreas envolvidas é essencial para resgatar a dignidade da mulher vítima de violência doméstica que se encontre em situação tão fragilizada”.
Foto/Reunião: Asco/TJ