DPE discorre sobre questão agrária durante o I Congresso Rondoniense de Carreira Jurídica
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O defensor público agrário João Verde participa da interlocução durante o painel.
Participaram também do painel, o procurador da República Raphael Luís Pereira Beviláqua, que interviu sobre “Conflitos por terra no Estado de Rondônia: origens e possíveis caminhos”; a promotora de Justiça Priscila Matzenbacher, com a abordagem “A atuação do Ministério Público na temática agrária”; e o delegado agrário Mário Jorge Pinto, com a intervenção “A mediação dos conflitos agrários pela Polícia Civil do Estado de Rondônia”.
Em sua intervenção, João Verde afirmou que a atuação da Defensoria Pública nas causas agrárias diz respeito não só à vulnerabilidade econômica, mas também a vulnerabilidade social dos camponeses sem terra, ainda que o grupo tenha advogado particular. Esse atendimento jurídico, segundo ele, se deve em razão dessa instituição atuar com custus vulnerabillis, tal determina a Constituição Federal e o novo Código de Processo Civil.
Quer saber mais sobre custus vulnerabillis? Acesse o link: O Estado-Defensor e sua missão enquanto Custos Vulnerabilis Constitucional: Um convite para reflexões.

Da E para a D: promotora de Justiça Priscila Matzenbacher, professor e historiador Marco Teixeira, procurador da República Raphael Bevilaqua, defensor público João Verde e delegado de conflitos agrários Mário Jorge Sobrinho.
Desmatamento
Todas as intervenções dos palestrantes passaram pela problemática do desmatamento desenfreado, pelo desenvolvimento a qualquer custo – questão que tem se tornado comum em Rondônia. Os representantes dessas instituições reafirmaram, por fim, o compromisso em auxiliar no combate à violência no campo .
Organização
O congresso foi promovido pela Defensoria Pública de Rondônia, Faculdade Católica, Emeron, OAB, TCE, AGU, Uniron, Ministério Público do Estado, Ceap, Ministério Público do Trabalho, Justiça Federal e Polícia Federal.