Quem faz o Defensoria sem Fronteiras – Parte 3
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Como a Defensora Pública do Estado do Maranhão Suellen Imbriani falou na última matéria (Quem faz o Defensoria sem Fronteiras – Parte 2): o programa Defensoria sem Fronteiras é uma verdadeira congregação de Defensores Públicos. E toda congregação guarda as suas surpresas como, por exemplo, o reencontro de membros com suas antigas instituições.
Em Porto Velho, não poderia ter sido diferente. Atualmente Defensores Públicos do Distrito Federal, Daniel de Oliveira Costa e Luciana Carneiro Castelo Branco já foram Defensores Públicos do Estado de Rondônia.
Eles foram, mas sempre voltam
“Fui Defensor Público de Rondônia por quase três anos”, relembra Daniel Costa. Já Luciana Carneiro conta que atuou em Rondônia por 2 anos e 3 meses, nas Comarcas de Machadinho do Oeste e Jaru.
“Fico muito feliz em voltar aqui e rever os colegas, e saber que por mais que a gente venha atuar no Defensoria sem Fronteiras em Porto Velho, os processos daqui já são muito bem encaminhados pelos Defensores Públicos que tomam conta da execução penal, Diego de Azevedo Simão e Leandro Mainardes”, pontuou Daniel Costa.
“É um prazer voltar à Rondônia, poder trabalhar aqui novamente. A Defensoria Pública do Estado é muito estruturada, muito organizada e com Defensores Públicos muito competentes”, afirma Luciana Carneiro.
Luciana Carneiro Castelo Branco
Questionada sobre o ofício de Defensor Público, Luciana Carneiro conta que a Defensoria Pública é uma paixão na sua vida. “Sempre estudei para atuar como Defensora Pública, pois é uma gratidão muito grande prestar a assistência jurídica gratuita, de forma a melhorar a vida das pessoas que não tem condições financeiras”, comenta.
Para ela, o Defensoria sem Fronteiras é uma concentração de esforços da Defensoria Pública que visa a regularizar os processos de execução penal, a evitar o colapso do sistema penal e a fazer uma análise geral dos benefícios dos presos.
Daniel de Oliveira Costa
“De início eu queria ser Promotor de Justiça, até entrar na Defensoria Pública de Rondônia. Me apaixonei pelo ofício de Defensor Público, tanto que pedi “fim de fila” para a lista de aprovados do Concurso do Ministério Público de Tocantins, mesmo sendo natural de lá”, declara o Defensor Público Daniel Costa.
Ele conta que este é o seu quarto Defensoria Sem Fronteiras. “Participei em Manaus, em Natal e em Recife, este inclusive quando eu era Defensor do Estado de Rondônia”, comenta. “O programa tem uma intenção e um foco muito bons, que é justamente passar um pente fino nos processos, ou seja, verificar os processos do início até o fim, para que as pessoas presas tenham a sua situação regularizada”, finaliza.