Para melhorar a sua experiência na plataforma e prover serviços personalizados, utilizamos cookies. Ao aceitar, você terá acesso a todas as funcionalidades do site. Se clicar em "Rejeitar Cookies", os cookies que não forem estritamente necessários serão desativados. Para escolher quais quer autorizar, clique em "Gerenciar cookies". Saiba mais em nossa Declaração de Cookies.

Pular para conteúdo principal

Garantia de Direitos: No Superior Tribunal de Justiça, Defensoria Pública de Rondônia garante liberdade para assistido da instituição

Publicado em:

A Defensoria Pública do Estado de Rondônia, por meio da atuação do Núcleo de Atuação Recursal Estratégica (NARE), conseguiu a revogação da prisão preventiva de um assistido por meio de Habeas Corpus ajuizado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), substituindo a prisão por medidas alternativas previstas no Código Penal, que serão decididas pelo juízo de primeiro grau.

O caso trata-se de ação em favor de assistido preso preventivamente pela suposta prática do furto simples, sem o uso de violência ou grave ameaça, cuja prisão foi decretada com base em antecedentes criminais e no risco à ordem pública. A decisão destacou que o réu já havia se envolvido em outras ocorrências, levando o juízo de primeiro grau a decidir pela prisão preventiva.

Ao analisar o pedido, o STJ reconheceu que, embora houvesse fundamentação legítima para a decretação da prisão, esta se mostrou desproporcional diante das circunstâncias, já que se trata de crime cometido sem violência ou grave ameaça.

Dessa maneira, o Ministro do STJ e relator do processo, Antonio Saldanha Palheiro, salientou que a medida cautelar com restrição de liberdade deve ser adotada apenas em último caso. “Assim, considerando as particularidades da presente situação, entendo que a fixação de medidas cautelares diversas da prisão mostra-se satisfatória e apropriada para a salvaguarda do bem ameaçado pela liberdade plena da paciente.”

O defensor público e coordenador do NARE, Jaime Leônidas Miranda, ressaltou o trabalho do núcleo para garantir a liberdade ao assistido, conforme o ordenamento jurídico. “A decisão demonstra o compromisso da Defensoria com a defesa dos direitos dos nossos assistidos e o NARE segue atuando para que novos precedentes favoráveis sejam conquistados nos Tribunais Superiores”, finalizou.