Congresso: o sistema arcaico de Justiça é criticado pelo jurista Amilton Bueno
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O jurista (D) é autor da obra “Direito Penal a marteladas – algo sobre Nietzsche e o Direito”
Ele discorreu sobre “O papel do defensor público na defesa do um contra todos”. Veja trechos da exposição: clique aqui!
Amilton é doutor pela Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, escritor – autor da obra “Direito Penal a marteladas – algo sobre Nietzsche e o Direito”. Além de palestrante, ele é também membro do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul, professor de pós-graduação em Direito Penal e Processo Penal e membro do Instituto Latino-Americano de Altos Estudos da Colômbia.
Antes da palestra do jurista, foi realizada uma breve solenidade de abertura, com a presença do defensor público geral do Estado, Antonio Fontoura Coimbra, o presidente da Associação dos Membros da Defensoria Pública (Amdepro), defensor público André Vilas Boas, o procurador do Estado e representante da OAB, Artur Leandro Veloso, o vice-presidente da Amdepro, Daniel Mendes de Carvalho, e o representante da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), defensor público do Amazonas Carlos Almeida.

O defensor público geral Antonio Fontoura participou da solenidade de abertura do Congresso
Em sua explanação, o defensor público-geral Antonio Fontoura afirmou que tem procurado apoiar a Amdepro na realização dos eventos promovidos pela entidade. Ele garantiu que essa parceria vai continuar. Fontoura falou ainda o quanto a Defensoria Pública vem crescendo, tanto na estrutura quanto no número de defensores públicos.
Repensar a Justiça
Repensar o que se pode esperar do sistema de Justiça é o objetivo do Congresso, segundo afirmou o presidente da Amdepro em seu discurso de abertura. Ele citou que de acordo com o levantamento “Justiça em Número” realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a taxa de congestionamento no Judiciário brasileiro foi 70% em 2013.
De cada 100 processos que abortam no Judiciário, 70 deles não são resolvidos. Os dados não incluem, ainda segundo ele, o índice de satisfação dos jurisdicionados com a tutela que lhe foi concedida. “Por isso, é hora de repensar o sistema”, enfatizou.
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