Defensoria Pública de Rondônia participa de evento de ressocialização de reeducandos por meio de autogestão e voluntariado
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No último dia 1º de novembro, a Defensoria Pública do Estado de Rondônia foi órgão integrante do evento de Divulgação e Expansão da Metodologia APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) de ressocialização de reeducandos por meio de autogestão e voluntariado, que ocorreu no auditório do Fórum Geral de Porto Velho. O objetivo foi o de sensibilizar e explicar para a sociedade sobre o método, já implantado no município de Ji-Paraná, e em implantação no município de Ariquemes.
O evento promovido pela Secretaria de Estado de Justiça em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado, por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), contou com uma palestra aberta à comunidade sobre a metodologia APAC, que foi ministrada pelo Diretor do Centro de Estudos Internacional, Valdeci Ferreira.
A Defensoria Pública de Rondônia participou do evento, ao lado do Ministério Público Estadual e da Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC), ocupando um espaço na mesa de autoridades que abriu o evento. Representando a Defensoria Pública estava o defensor público Vitor Carvalho de Miranda, coordenador do Núcleo de Execução Penal da Defensoria Pública do Estado de Rondônia.
“A busca de alternativas às formas mais tradicionais de cumprimento de pena devem ser incentivadas, visando facilitar o reingresso no convívio social de forma segura, com empregabilidade e laços familiares reforçados, culminando com o afastamento da reincidência.”


O que é a Metodologia APAC?
Amparada pelo Constituição Federal para atuar nos presídidos, a APAC é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que visa à recuperação e integração social de apenados em privação de liberdade. O método foi idealizado pelo advogado e jornalista Mário Ottoboni em 1972, e hoje funciona em âmbito nacional e no exterior (cerca de 100 unidades), com sede instalada no município de Itaúna, interior de Minas Gerais.
Para o método APAC, todo ser humano é recuperável, desde que haja um tratamento adequado. As unidades trabalham com assistência jurídica, médica e psicológica. Os apenados frequentam cursos supletivos e profissionais, e oficinas profissionalizantes instaladas dentro dos Centros de Reintegração. A escolta é realizada pelos próprios voluntários do projeto.